corvos de andre toma
a bruma é meu lugar
a bruma dissolve a minha máscara
e eu voo
não temerei quando o sol vier
olharei de frente pra ele
enfrentar a cegueira
arder
a bruma é onde moro
a bruma derrete a minha máscara
e eu voo
não temo quando o sol vem
eu olho de frente pra ele
e na cegueira
eu queimo
a bruma é aqui mesmo
a bruma consome a minha máscara
e minhas asas
não me faz medo a vinda do sol
olho no olho do sol
fico cego
em brasas
a bruma é
a bruma é minha máscara
aéreo
sem temor
enfrento o sol
cego
comburido
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